sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

ESPAÇO ÚNICO!!

Espaço Ùnico é uma loja situada no bairro Mallet no Rio de Janeiro, especializado em decoração víntage e retrô. Tem móveis de séculos passados com total requinte e móveis feitos com madeira de demolição, muitas de suas peças são únicas.  há também artesanatos e peças de decoração, tudo impecável. amei o trabalho desta loja e indico para todos. o material é éxcelente e os preços são ótimos!!!  

Espaço Único ( Rio de Janeiro)
Av Marechal fontenelle 4491-Mallet - Sulacap - R.J
(021)3555-4132








quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

JOHN GALLIANO simplesmente revolucionário excêntrico

O inglês JOHN GALLIANO nasceu Juan Carlos Antônio Galliano Guillén,  em 28 de novembro de 1960.

             Galliano formou-se na conceituada St. Martins College of Art & Design situada em Londres no ano de 1984. Foi escolido o melhor aluno do ano em que cursou. É um profissional de moda da era pós-moderna, suas criações de um estilo teatral. Em sua formatura, os jornalistas presentes ficaram perplexos com o desfile de Galliano que o chamaram de "verdadeiro gênio da moda", pois seus modelos foram inspirados em Danton e na Revolução francesa causando um verdadeiro impacto em todos.





Galliano é o estilista responsável pela Masion Dior, e mantem sua própria marca


Na metade dos anos 90, Bernard Arnault, presidente do grupo LVMH (Louis Vuitton Moët Hennessy)que reúne ainda as marcas Givenchy, Kenzo, Lacroix e Celine , anunciou que Galliano tinha sido contratado para ser o novo estilista da grife Givenchy.
 

 Galliano é um excêntrico revolucionário e excelente no mundo da moda!!
Desfile primavera-verão 2011 de Galliano, na semana de moda em Paris, inspirado na musa da década de 20, a Maria Lani.



No clima navy, Galliano fez lindas marinheiras com boinas, estampas florais, parcas, pantalonas, vestidos fluídos e bolsas carteiros.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

SAARA - RIO DE JANEIRO

SAARA
S.A.A.R.A. (Sociedade dos Amigos e das Adjacências da Rua da Alfândega) formada em 1962 pelos comerciantes, situado no Centro da Cidade do Rio deJaneiro, é o maior shopping a céu aberto do Município do Rio de Janeiro, é um polo comercial que comercializa vários tipos de produtos.


A região onde é localizada a SAARA, mais precisamente a rua da Alfândega e adjacências, foi a área de escoamento dos navios chegados ao porto e onde se realizava a alfândega, vistoria e conferência das mercadorias. Daí o nome rua da Alfândega, recebido em 1716 após várias outras denominações.


Como era bem próximo ao porto, este local também serviu como abrigo aos inúmeros imigrantes sírios, libaneses, judeus, gregos, turcos, espanhóis, portugueses e argentinos, que chegaram ao Brasil no final do século XIX e início do século XX. Alguns deles, fugidos da primeira guerra mundial, descobriram no Brasil um país de paz, com perspectivas melhores para o futuro.



Começaram a trabalhar para sustentar suas famílias. Inicialmente, trabalhavam como mascates, que eram os vendedores ambulantes que carregavam maletas onde era encontrado de um tudo, e que comercializavam suas mercadorias nas ruas. Posteriormente fazendo a ligação entre a capital e o interior do Rio, e ainda desbravando outros estados.







Com o desenvolvimento de suas atividades, os mascates foram se estabelecendo em lojas que funcionavam no andar térreo de sobrados, onde a parte superior era utilizada como residência.

O comércio nesta região funcionava muito antes da fundação da Sociedade, que teve como principal objetivo, aumentar a voz ativa dos comerciantes locais junto ao poder público. Este fato ocorreu no então governo de Carlos Lacerda, que no intuito de remodelar o centro, construiria uma "Via Diagonal" que ligaria a Central do Brasil à Lapa, desabrigando todos os moradores daquela região.
A necessidade de protestar contra a reforma, fez com que os comerciantes se unissem na formação de uma sociedade, que reunindo mais força, pudesse ser melhor ouvida pelas autoridades e por sugestão do próprio governador, foi fundada a SAARA.


Os entendimentos da Sociedade com o governo e o sentido da preservação da arquitetura local, acabaram convencendo as autoridades e o projeto da "Via Diagonal", parte do Plano Agache, foi abandonado.

Encontramos ainda hoje na Saara, a mistura étnica dos primeiros anos de formação desta comunidade, acrescida, mais recentemente, de imigrantes chineses, coreanos e japoneses, que convivem harmoniosamente, respeitando religiões e crenças, sendo carinhosamente nominada como a pequena ONU brasileira.

Formam a SAARA às ruas: Da Alfandega, Senhor dos Passos, Buenos Aires, Luíz de Camões, Uruguaiana, Trav. São Domingos, Dos Andradas e República do Líbano.


  Rua da Alfândega
No seu começo era apenas um Caminho que comunicava a Zona da Praia com a Lagoa da Sentinela, Posto de Vigilância contra os índios rebeldes que existia entre os Morros da Conceição e o de São Bento. Recebeu diversos nomes e em 1716, o de Rua da Alfândega, porque diante dela se estabelecera a Alfândega da cidade.
Nela morou o Governador Salvador de Sá e em 1682, o primeiro Bispo do Rio, D. Alarcão. Depois da Abertura dos Portos em 1808, nela se instalaram os comerciantes ingleses que chegaram a Brasil. Pouco antes da Proclamação da República, tornou-se a Rua das Agências Marítimas. A Rua da Alfândega talvez seja a única do Brasil que ostenta três Igrejas construídas no Século XVII: a de Santa Efigênia; a de Nossa Senhora Mãe dos Homens e a Irmandade de São Jorge, na sua esquina com a Praça da República, mais conhecida como Campo de Santana.



Rua Uruguaiana
Liga a Av. Presidente Vargas ao Largo da Carioca. É o maior mercado popular mais conhecido como CAMELÓDRAMO DA URUGUAIANA, onde se encontra produtos originais e genéricos.

 Igreja da Nossa Senhora do Rosário e São Benedito na Rua Uruguaiana.









 

AVENIDA RIO BRANCO - CENTRO DO RIO DE JANEIRO

Um breve histórico da AV. Rio Branco - Centro do Rio de Janeiro


No início do século XX, o prefeito então Pereira Passos também engenheiro, que no seu mandato reformou à Av. Rio Branco, que se chamava na época Avenida Central (pois cortava todo o Centro da Cidade do Rio de Janeiro). A reformar iniciou-se em março de 1904 com a demolição de 641 casas, durou 6 meses para a venida ficar pronta, assim modernizando o Rio de Janeiro.





Abriu-se a avenida do Mangue, arrasou-se o Morro do Senado, alargaram-se ruas do Centro, urbanizou-se parte da orla da Baía de Guanabara e iniciou-se a urbanização de Copacabana, entre outras reformas. Ao final do governo de Pereira Passos, em 1906, a cidade já estava pronta.


Em 21 de fevereiro de 1912, o nome da avenida foi mudado para avenida Rio Branco, em homenagem ao Barão do Rio Branco, diplomata brasileiro responsável por tratados que garantiram as fronteiras brasileiras que tinha morrido em 11 de fevereiro.



A partir dos anos 1940, com o avanço da arquitetura do concreto armado, a avenida começou a descaracterizar-se arquitetonicamente, a tal ponto que, hoje em dia, apenas um punhado dos edifícios originais estão preservados.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

AQUEDUTO DA CARIOCA

Mais conhecido como Arcos da Lapa, o Aqueduto da Carioca foi feito no período colonial, localizado no bairro mais boêmio: a Lapa, é um dos cartões postais mais apreciados da Cidade do Rio de Janeiro.


Os primeiros estudos para trazer as águas do Rio Carioca para a cidade remontam a 1602, por determinação do então governador da Capitania do Rio de Janeiro, Martim Correia de Sá (1602-1608). Em 1624, um contrato para a construção do primitivo conduto foi firmado com Domingos da Rocha, que não chegou a iniciar os trabalhos. Em 1660 apenas 600 braças de canos estavam assentadas, tendo as obras recebido impulso em 1706, sob o governo de D. Fernando Martins Mascarenhas Lancastro (1705-1709).

Em 1718, sob o governo de Antônio de Brito Freire de Menezes (1717-1719), iniciaram-se as obras de instalação dos canos de água através da antiga Rua dos Barbonos (atual Rua Evaristo da Veiga). Sob o governo de Aires de Saldanha de Albuquerque Coutinho Matos e Noronha (1719-1725), em 1720 o encanamento alcançava o Campo da Ajuda (atual Cinelândia), ainda nos arrabaldes da cidade à época. Foi este governador quem, alterando o projeto original, defendeu a vantagem de se prolongar a obra até ao Campo de Santo Antônio (atual Largo da Carioca), optando pelos chamados Arcos Velhos – um aqueduto ligando o morro do Desterro (atual Morro de Santa Teresa) ao Morro de Santo Antônio, inspirado no Aqueduto da águas livres, que então começava a se erguer em Lisboa. A obra estava concluída em 1723, levando as águas à Fonte da Carioca, chafariz erguido também nesse ano, que as distribuía à população no referido Campo de Santo Antônio.

A solução foi paliativa, uma vez que já em 1727 se registram reclamações de falta de água, atribuindo-se à ação de quilombolas (escravos fugitivos, que viviam ocultos nas matas) a responsabilidade pela quebra dos canos. Mais tarde, o governo pediu contas ao encarregado pela conservação da obra o qual, furtando-se ao seu dever, evadiu-se. Foram estabelecidas, ainda, penas para os atos de vandalismo contra a obra.
O governador Gomes freire de Andrade (1733-1763) determinou, em 1744, a reconstrução do Aqueduto da Carioca, com pedra do país, diante do elevado custo da Catarina vinda do reino. Com risco atribuído ao brigadeiro ,José Fernandes Pinto Alpoim, recebeu a atual conformação, em arcaria de pedra e cal. A Carta Régia de 2 de maio de 1747 determinou que as águas fossem cobertas por abóbada de tijolos, para evitar o seu desvio mal-intencionado.
Inaugurado em 1750, as águas brotaram aos pés do Convento de Santo Antônio em um chafariz de mármore, através de 16 bicas de bronze. Mais tarde essa água foi estendida, através da Rua do Cano (atual Rua Sete de Setembro), até ao Largo do Paço (atual Praça XV), onde os navios vinham abastecer-se.



Na segunda metade do século XIX, durante o Império e, posteriormente, diante do advento da república, novas alternativas para o abastecimento de água aos moradores da cidade do Rio de Janeiro foram sendo utilizadas. O aqueduto, a partir de 1896 passou a ser utilizado como viaduto para os novos bondes de ferro da Companhia de Carris Urbanos, principal meio de acesso do centro aos altos do bairro de Santa Teresa, até os dias de hoje.

INDUMENTÁRIA GAÚCHA

A indumentária gaúcha é utilizada com muito orgulho por todo Estado do Rio Grande do Sul, pois faz parte da tradição gaúcha. A indumentária gaúcha é chamada de pilcha que se divide em 3 etapas:  Pilcha para atividades artísticas e sociais,  Pilcha Campeira e Pilcha para a prática de esportes.

É importante ressaltar que o “estilo” conservador e moderado deve ser preservado e seguido a risca por todos os adeptos ou simpatizantes da tradição gaúcha.
 O chapéu do gaúcho
Na década de 1950 o chapéu era uma peça extremamente importante na vestimenta. Como regra de etiqueta, respeito ou “modos”, sempre que se adentrava em um recinto era de “praxe” a retirada do chapéu.
Embora o uso do chapéu tenha diminuído ao longo dos anos, as regras permanecem.
Não é diferente no que se refere aos costumes gaúchos.
O uso do chapéu em bailes/fandangos não é admitido. Nos bailes/fandangos de “gala” (o mais lindo de todos) nem mesmo é permitida a entrada do vivente usando chapéu. Além disso, o uso do chapéu em baile de CTG é visto como falta de respeito ao patrão do CTG.
Por fim, segundo orientações do Movimento Tradicionalista Gaúcho – MTG é proibido o uso de boinas ou bonés.

O lenço
é usado em volta do pescoço do lado interno da camisa. Somente a gravata é usada por dentro da gola da camisa!
Outro fator importante é lembrar que somente se usa lenço quando se esta vestindo a camisa de manga comprida. Nunca com camisa social de manga curta ou de gola pólo.
O lenço pode ser usado com “nó” ou com “passador” (espécie de anel). No primeiro caso, deve-se procurar manter uma medida de 25cm a partir do nó. Já quanto usado o passador essa medida é de 30cm.
Quanto a cor, o MTG determina que seja vermelho, branco, amarelo, azul, verde ou carijó (espécie de xadrez), nas cores já mencionadas e ainda em marrom e cinza.
O lenço na cor preta é usado apenas em casos de “luto”.


 A camisa
A camisa não pode ser de um tecido transparente ou que fique transparente com o “suor”. Não é preciso explicar o motivo.
Deve ser de “gola” social, abotoada tanto no peito (até próximo do pescoço) quanto nas mangas. Além disso, pode ser lisa ou riscada, porém é importante que seja de cor “sóbria” (discreta).
As camisas de gola pólo ou de malha somente devem ser usadas em situações informais, de lazer ou na lida campeira. NUNCA COM LENÇO.

 O colete
Nunca usar com paletó. Não deve ter mangas e nem tampouco gola. Deve ter botões na parte da frente a uma fivela de regulagem nas costas. Usado preferencialmente abotoado. Deve ser usado em uma só cor e na altura da cintura. 

Guaiaca ou Rastra
É aquela que possui uma das fivelas frontais, e a rastra possui um ornamento, geralmente em couro frontal e é afivelada na lateral do corpo.


 Bombacha
A bombacha deve ser em tecidos leves como sarja, oxford, microfibra em cor sóbria ou neutra como marrom, bege, cinza, azul marinho, verde escuro etc.
Pode ser usada lisa, listrada ou em xadrez discreto com o “cós” largo e sem alças, dois bolsos nas laterais e com punhos nos tornozelos.
Dependendo da tradição regional os favos podem ter botões, letras ou marcas.
Por último, a largura da bombacha deve coincidir com a largura da cintura. Ou seja, um peão que usa Bombacha n.º 40 usará uma bombacha com 40cm de largura nas pernas. A idéia é que a bombacha não fique justa, pois não deve se confundir com uma calça.
A bombacha deve ser usada por dentro das botas!


Botas
As botas devem ser na cor preta ou marrom independentemente do tom. Pode ser lisa ou de fole, sendo que no caso da lisa a altura do cano vai depender da região.
 As esporas




Não se usam esporas em bailes ou fandangos.